domingo, 29 de janeiro de 2012

Cientistas querem chegar ao manto terrestre nos próximos dez anos

Nos próximos cinco anos serão analisadas três localizações do Oceano Pacífico que poderão servir para perfurações

Depois do abandono do projecto Mohole, realizado no início dos anos 60 e que tinha como objectivo chegar ao manto terrestre, os cientistas falam agora da hipótese de o retomarem.
Na revista «Nature», a propósito do 50º aniversário do Mohone, os investigadores Damon Teagle, da Universidade de Southampton (Reino Unido) e Benoît Ildefonse, da Universidade de Montpellier (França), afirmaram que as tecnologias de hoje já permitem realizar perfurações para serem obtidas amostras do manto da Terra. Os trabalhos poderiam desenrolar-se no espaço de uma década.

Fig. - Os investigadores acreditam ser possivel chegar ao "interior" da Terra
O manto é a camada que se encontra entre a crosta e o núcleo e que constitui a maior parte do planeta (vai de 30 a 60 quilómetros abaixo dos continentes, mas apenas seis abaixo dos oceanos, até ao núcleo, que se encontra a 2890 quilómetros). A sua análise seria muito importante para se conhecer melhor as origens e a evolução do planeta.

A ideia da investigação partiu de um grupo de geocientistas, em 1957. Patrocinado por uma comissão especial da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, o projecto Mohole tinha como objectivo perfurar a crosta debaixo do mar até se chegar ao manto. Foram realizados, em 1961, cinco buracos na costa da Ilha de Guadalupe (México), mas só foi possível alcançar 183 metros de profundidade, o terço do desejado. Ainda assim, as amostras revelaram-se valiosas, fornecendo informações sobre o Mioceno.

Depois do perfurador, que utilizava diamantes para conseguir furar a rocha, se ter partido, o projecto foi abandonado pelos financiadores. Agora, os cientistas querem recuperá-lo e anunciaram já que durante os próximos cinco anos vão realizar medições em três localizações do Oceano Pacífico que poderão servir para futuras perfurações, as costas do Havai, da Baixa Califórnia (México) e da Costa Rica.

Este projecto vai utilizar, possivelmente, uma tecnologia japonesa chamada Chikyu. Os investigadores afirmam que será preciso muito dinheiro para levar a cabo as experiências, mas
“não tanto como enviar um foguetão à Lua”.

Fonte: Alunas Susana e Cátia com auxilio do saite http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=52576&op=all


sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Realização de uma carta topografica

No âmbito da disciplina de geologia foi-nos propostos uma actividade que consistia na realização de uma carta topográfica.
Inicialmente foi-nos fornecida uma parte de uma carta de uma dada região:


Carta topografica de Penaconva

Com o Inkscape traçamos as curvas de nivel e as linhas de água, a escala, a legenda, os pontos cotados e  os vertices geodesicos e criamos assim a nossa própria carta:



Carta Topográfica com os pontos referentes em cima

 
Fonte: Susana Leite e Cátia Teixeira, 12ºF



Sismo e tsunami de Tohoku de 2011

 Sismo e tsunami de Tohoku de 2011 ou sismo e tsunami de Sendai (designado oficialmente Grande Terremoto do Leste do Japão) foi um sismo de magnitude de 8,9 com epicentro ao largo da costa do Japão ocorrido às 05:46 UTC (14:46 no horário local) de 11 de março de 2011. O epicentro foi a 130 km da costa leste da península de Oshika, na região de Tohoku, com o hipocentro situado a uma profundidade de 24,4 km. O sismo atingiu o grau 7 — a magnitude máxima da escala de intensidade sísmica da Agência Meteorológica do Japão — ao norte da Prefeitura de Miyagi, grau 6 em outras prefeituras e 5 em Tóquio.

Ficheiro:Map of Sendai Earthquake 2011.jpg
Localização do epicentro e intensidade do sismo  e réplicas.

O sismo provocou alertas de tsunami e evacuações na linha costeira japonesa do Pacífico e em pelo menos 20 países, incluindo toda a costa do Pacífico da América do Norte e América do Sul. Provocou também ondas de tsunami de mais de 10 m de altura, que atingiram o Japão e diversos outros países. No Japão, as ondas percorreram mais de 10 km de terra.
De acordo com as autoridades há 13 333 mortos confirmados e cerca de 16 000 desaparecidos. O sismo causou danos substanciais no Japão, incluindo a destruição de rodovias e linhas ferroviárias, assim como incêndios em várias regiões, e o rompimento de uma barragem. Aproximadamente 4,4 milhões de habitantes no nordeste do Japão ficaram sem energia elétrica, e 1,4 milhão sem água. Muitos geradores deixaram de funcionar e pelo menos dois reatores nucleares foram danificados, o que levou à evacuação imediata das regiões atingidas enquanto um estado de emergência era estabelecido. A Central Nuclear de Fukushima I sofreu uma explosão aproximadamente 24 horas depois do primeiro sismo, e apesar do colapso da contenção de concreto da construção, a integridade do núcleo interno não teria sido comprometida.´

Estima-se que a magnitude do sismo de Sendai faça deste o maior sismo a atingir o Japão e um dos cinco maiores do mundo desde que os registros modernos começaram a ser compilados.


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Periodo Cretácio



Este foi um video apresentado numa aula de Geologia realizado pelas alunos Susana e Cátia do 12ºF acerca do período Cretácio. Esperamos que vocês consigam compreender a importância deste periodo para o mundo atual e que seja util para vocês (:

Fonte: Susana Leite e Cátia Teixeira, 12ºF