sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Amonites


Fóssil de Amonite

    As amonites constituem um grupo extinto de moluscos cefalópodes. Esta espécie surgiu no período Devónico e que desapareceu na extinção K-T, no final do Cretácico, que também foi a extinção dos dinossauros.
    As amonites eram animais marinhos, que ocupavam o grupo das actuais lulas. Tinham dimensões muito variáveis, desde alguns centímetros a um metro de diâmetro. O animal vivia dentro de uma concha em espiral de natureza carbonatada, semelhante à dos Nautilus actuais.
    As conchas de amonite são um tipo comum de fóssil em formações marinhas do Mesozóico. Em estratigrafia, as amonites são consideradas excelentes fósseis de idade.
    As amonites viviam no meio aquático e eram carnivoras, usavam os seus tentáculos como pés para se deslocarem.

Kosmoceras, espécie de amonite

    Há evidências de dimorfismo sexual nos fósseis de amonites, sendo as conchas dos machos, em geral, menores e mais ornamentadas que a das fêmeas. Estes exemplos, evidentes por exemplo no género Kosmoceras, foram classificados de início como espécies e mesmo géneros diferentes, mas a inexistência de formas intermédias, a sobreposição espacio-temporal dos achados e a proporção entre formas macho e formas fêmea, suportam a hipótese de dimorfismo sexual.




Fontes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ammonoidea
http://www.google.pt/imgres?q=amonites&um=1&hl=pt-PT&sa=N&rlz=1R2RNSN_pt-BRPT405&biw=1280&bih=632&tbm=isch&tbnid=8zt-Jcs3w2OESM:&imgrefurl=http://www.novaenergia.net/forum/viewtopic.php%3Ft%3D2155&docid=czGY_svIB94m2M&imgurl=http://www.free-form.ch/collection/f03.jpg&w=523&h=480&ei=Q5LYTsetNYrtOenxiKwO&zoom=1&iact=rc&dur=198&sig=100060023736028907498&page=3&tbnh=127&tbnw=169&start=38&ndsp=18&ved=1t:429,r:14,s:38&tx=96&ty=92
http://www.google.pt/imgres?q=Kosmoceras&um=1&hl=pt-PT&rlz=1R2RNSN_pt-BRPT405&biw=1280&bih=632&tbm=isch&tbnid=FEz3M-LRtY61IM:&imgrefurl=http://www.fossilmall.com/EDCOPE_Enterprises/ammonites/RA195/RA195.htm&docid=UOqN4_ZRudyThM&imgurl=http://www.fossilmall.com/EDCOPE_Enterprises/ammonites/RA195/RA195D.jpg&w=540&h=418&ei=zJLYTsDjEMWgOrCo8NMO&zoom=1&iact=rc&dur=190&sig=100060023736028907498&page=1&tbnh=132&tbnw=171&start=0&ndsp=18&ved=1t:429,r:3,s:0&tx=116&ty=83

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Trilobites

    As trilobites possuíam um exoesqueleto de natureza quitinosa que, na zona dorsal, era impregnado de carbonato de cálcio, o que lhes permitiu deixar abundantes fósseis. Seu nome é devido á presença de três lobos que podem ser visualizados, na sua região dorsal (um central e dois laterais). Seu esqueleto era dividido, longitudinalmente, em três partes:

Fóssil de trilobite
Cefalão, ou escudo cefálico, constituía a zona anterior da carapaça do animal, incluía os olhos e peças bucais, mas também boa parte do tubo digestivo do animal, e era inteiriço, não articulado;
Tórax, zona intermédia, articulada, constituída por um número variável (de dois a mais de 20) de segmentos idênticos, e
Pigídio, ou escudo caudal, a zona posterior da carapaça, que inclui, em algumas espécies, espinhos e ornamentação variada. O pigídio era, também, uma peça única.


    Ao longo do crescimento, as trilobites sofriam várias mudas, descartando sucessivos exosqueletos, tal como sucede com muitos antrópodes atuais. Desta forma, um único organismo pode ter dado origem a vários somatofósseis. Em média, os trilobites atingiam entre 3 a 10 cm de comprimento, mas em alguns casos poderiam chegar a cerca de 80 cm de comprimento.
    As trilobites eram, na sua maioria, animais marinhos, que viviam junto do fundo em profundidades variáveis entre os 300 metros e zonas pouco profundas, perto da costa, contudo, havia também formas planctônicas. A sua alimentação poderia ser detritívora, filtradora ou carnívora (predadora ou carniceira). As trilobites existiram do Cambrico até ao Pérmico.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Trilobita