quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Trilobites

    As trilobites possuíam um exoesqueleto de natureza quitinosa que, na zona dorsal, era impregnado de carbonato de cálcio, o que lhes permitiu deixar abundantes fósseis. Seu nome é devido á presença de três lobos que podem ser visualizados, na sua região dorsal (um central e dois laterais). Seu esqueleto era dividido, longitudinalmente, em três partes:

Fóssil de trilobite
Cefalão, ou escudo cefálico, constituía a zona anterior da carapaça do animal, incluía os olhos e peças bucais, mas também boa parte do tubo digestivo do animal, e era inteiriço, não articulado;
Tórax, zona intermédia, articulada, constituída por um número variável (de dois a mais de 20) de segmentos idênticos, e
Pigídio, ou escudo caudal, a zona posterior da carapaça, que inclui, em algumas espécies, espinhos e ornamentação variada. O pigídio era, também, uma peça única.


    Ao longo do crescimento, as trilobites sofriam várias mudas, descartando sucessivos exosqueletos, tal como sucede com muitos antrópodes atuais. Desta forma, um único organismo pode ter dado origem a vários somatofósseis. Em média, os trilobites atingiam entre 3 a 10 cm de comprimento, mas em alguns casos poderiam chegar a cerca de 80 cm de comprimento.
    As trilobites eram, na sua maioria, animais marinhos, que viviam junto do fundo em profundidades variáveis entre os 300 metros e zonas pouco profundas, perto da costa, contudo, havia também formas planctônicas. A sua alimentação poderia ser detritívora, filtradora ou carnívora (predadora ou carniceira). As trilobites existiram do Cambrico até ao Pérmico.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Trilobita

1 comentário:

  1. As nossas conhecidas trilobites :D
    Texto muito bem conseguido e trabalhado, boa pesquisa.
    Aconselho apenas que na fonte não deixeis o link de modo que os visitantes saiam do vosso blog.
    Continuem com bom trabalho ;)

    ResponderEliminar