sábado, 25 de fevereiro de 2012

O mundo está a aquecer !

Fig1- Jerry Lengoasa, secretário-geral da organização Meteorológica Mundial

Segundo a Organização Meteorológica Mundial, os 13 anos mais quentes no planeta foram registados nos últimos 15 anos.


A Organização Meteorológica Mundial (OMM) divulgou, no segundo dia da conferência (realizado no dia 2011-11-29)sobre alterações climáticas, as conclusões sobre os dados recolhidos a nível mundial, considerando ser inequívoca a constatação de um aquecimento global do planeta que põe em risco ilhas, zonas costeiras, populações e colheitas.
 
O relatório indicou que o período 2002-2011 iguala o de 2001-2010 como a década mais quente desde 1850, sendo 2011 é o décimo ano mais quente desde 1850, data em que começaram a ser registadas medições científicas das temperaturas.

A temperatura média da última década (2002-11), "superior em 0,46º centígrados à média a longo prazo", é a mais elevada alguma vez constatada, igualando a década de 2001-2010, de acordo com o relatório da agência da ONU especializada em dados meteorológicos.
"A nossa ciência é sólida e prova inequivocamente que o mundo está a aquecer e que esse aquecimento resulta das actividades humanas", disse o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud.

Fig 2 - Atividades de Greenpeace em ação de sensibilização à margem da cimeira

"As concentrações de gases com efeito de estufa na atmosfera atingiram novos máximos e estão rapidamente a aproximar-se de níveis consistentes com um aumento de 2 a 2,4 graus centígrados nas temperaturas médias globais", salientou o relatório.


Reflexão: Achamos que estamos perante um assunto demasiado preocupante para a humanidade e a nossa geração irá ter que tomar outras atitudes e ter outros recursos para poder ter acesso à água potavél. Não poderiamos deixar de pedir para começaramos já a contribuir para um mundo melhor. É tarde mas não demais ...

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Glaciares alpinos perderam um quarto da sua superfície

Um estudo realizado pela Universidade da Sabóia, em França, mostra que a superfície total dos glaciares existentes nos Alpes diminuiu em cerca de 25% ao longo das últimas 4 décadas.

Fig1- glaciares alpinos franceses
Este estudo baseou-se na cartografia e na evolução temporal dos glaciares alpinos franceses. Os dados utilizados no estudo foram extraídos de carta topográficas anteriores a 1970 do IGN (Institut Géographique National), de imagens dos satélites Landsat 5 e Landsat 7 (com resolução de 30 e 15 metros, respectivamente) e de fotografias aéreas do IGN (com uma resolução de 50 cm).
Foram cartografados cerca de 600 glaciares entre o maciço das Aiguilles Rouges na Alta Sabóia até Ubaye nos Alpes Meridionais. A superfície total dos glaciares estudados era de 375 km2 em 1970, em 1985 reduziu-se a 340 km2 tendo totalizado apenas 275 km2 no registo de 2009.
A fusão acelerada dos glaciares tem consequências importantes no clima local, aumentando o caudal dos rios que nascem nas respectivas formações montanhosas, com um correspondente aumento da pluviosidade e do risco de inundações em comparação com os anos anteriores. Mas a fusão local registada nos Alpes Franceses é com grande probabilidade consequência do aquecimento global resultante da actividade humana registado nas últimas décadas.
A taxa a que os glaciares derreteram evolui de uma forma semelhante à curva do aquecimento do clima e, mais importante, tem correspondido aos resultados estimados pelos modelos de simulação do clima aplicados aos glaciares alpinos, reforçando as conclusões dos sucessivos relatórios do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas sobre o impacto da atividade humana no clima do nosso planeta.

Reflexão: O motivo que nos levou a postar aqui esta noticia foi porque achamos que era bastante interessante, uma vez que a nossa humanidade encontra este perigo à sua volta e também é um tema que estamos a abordar na sala de aula, por isso decidimos enriquecer a nossa cultura geral. 

 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Sismo de magnitude 6.7 atinge a ilha de Negros (Filipinas)

Fig 1 - Localização do epicentro
A ilha de Negros, nas Filipinas, foi atingida por um sismo de magnitude 6.7, com epicentro a cerca de 72 km N de Dumaguete, no dia 6 de Fevereiro de 2012 às 11:49 h (hora local, 03:49 hora UTC).

Este evento provocou a morte a pelo menos 43 pessoas e 40 estão dadas como desaparecidas. Várias escolas e escritórios foram encerrados. Muitas infra-estruturas estão soterradas e com sérios danos devido a movimentos de vertente desencadeados pelo evento principal e pelas muitas réplicas que se seguiram.
 
O Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia (PHIVOLCS) lançou um alerta de tsunami de nível 2.
 
As Filipinas localizam-se no chamado Anel de Fogo do Pacífico, zona com propensão a terramotos e erupções vulcânicas. Em 1990 um sismo de magnitude 7.8 no norte das Filipinas vitimou mais de 1.600 pessoas.
 
 
Fonte: Susana e Cátia com auxilio do saite http://www.cvarg.azores.gov.pt/Paginas/home-cvarg.aspx 


 

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Catástrofes em série fomentam teorias sobre o "fim do mundo"

Fig1 - Imagem alusiva a um suposto fim do mundo em 2012 (este ano)
O maremoto ocorrido em 26 de dezembro, último no sudeste da Ásia, o furacão Katrina que atingiu o sul dos Estados Unidos e o terremoto que afetou novamente a Ásia são, segundo especialistas, uma mera coincidência, mas muitos vêem nessas catástrofes signos claros sobre a aproximação do fim do mundo.

Para o evangelista americano Pat Robertson, a série macabra marca o "fim do mundo" e anuncia o "retorno iminente" de Jesus Cristo. "Essas coisas começam a se produzir com uma regularidade assombrosa", afirmou o religioso recentemente, em uma entrevista à rede de TV CNN.

Fundador da Coalizão Cristã, que afirma que o fim do mundo será precedido por revoltas políticas e catástrofes geológicas, Robertson interpreta os últimos acontecimentos como "signos premonitórios".

As profecias bíblicas que evocam o fim do mundo são fonte de numerosas teorias que dizem que a "mão de Deus" está por trás das catástrofes naturais.

Ciência
Como é de se supor, os cientistas não explicam da mesma maneira as catástrofes na série dos dois últimos meses.

Os geólogos, em particular, têm reiterado em múltiplas ocasiões que as recentes catástrofes não são mais numerosas do que as ocorridas no passado.

"Não é mais do que uma coincidência", afirmou o professor Chang Lung San, especialista em Ciências da Terra, na Universidade de Hong Kong.

"Não há nenhuma relação [entre os acontecimentos catastróficos]. Acontecimentos geológicos e meteorológicos como esses são independentes uns dos outros", explicou.

Fonte: http://www1.folha.uiol.com.br/folha/mundo/ult94u88534.shtml

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

As cheias voltaram a assombrar o Brasil



Fig-Chuvas torrencias, autênticos rios de lama.
O número de mortos na região serrana do Rio de Janeiro, no Brasil, atingiu os 444. Só em Nova Friburgo, há 201 mortes a registar, em Teresópolis as vítimas subiram para 185, em Petrópolis cifram-se em 39 e ainda 19 mortos em Sumidouro. Números que poderão subir.
Em Teresópolis as ruas transformaram-se em autênticos rios.
Até ao momento, o Governo português não tem conhecimento de portugueses afectados pela catástrofe.

A presidente, Dilma Rousseff, sobrevoou as áreas atingidas pelas chuvas. Citou: «É de facto um momento muito
dramático. As cenas são muito fortes. É visível o sofrimento das pessoas. O risco é muito grande». O Governo já disponibilizou 780 milhões de reais (cerca de 354 milhões de euros) para ajudar os Estados atingidos. Só 80 milhões de reais (36 milhões de euros) destinam-se à recuperação de pontes e estradas.

O secretário de Estado Ambiente admitiu, que houve uma combinação de uma catástrofe natural com a irresponsabilidade de vários autarcas.

Notícias revelam que há regiões onde até o sangue é escasso, como na região serrana do Rio.
Por sua vez, a secretaria de Estado da Saúde apelou à população para que vá doar sangue. A região precisa de, pelo menos, 300 bolsas de sangue, principalmente em Teresópolis, Petrópolis e Friburgo.

As esquadras da Polícia do Rio de Janeiro serão centros de recolha de donativos para as vítimas das cheias. Estão a ser pedidos produtos como água mineral, alimentos não perecíveis e artigos de higiene pessoal.

Entretanto, a Cruz Vermelha já está a transportar 600 litros de água mineral, 70 cobertores, 68 colchões, 50 kits de higiene com sabonetes, pasta e escova de dentes, assim como papel higiénico.



quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Geólogos internacionais investigam formações raras em Valongo

Vêm da Rússia, Austrália, China, EUA, República Checa, Reino Unido, Espanha, Dinamarca e França


Fig - Investigadores vêm estudar formações
geológicas do período do Ordovícico.




Uma equipa de geólogos estrangeiros está interessado em estudar vestígios de formações geológicas existentes na Serra de Santa Justa, em Valongo, datadas do período do Ordovícico – na escala de tempo geológico, corresponde à Era Paleozóica. Estas formações retratam geologicamente Valongo há 490 milhões de anos, altura em que o território era ainda parcialmente coberto por mar.

Segundo os especialistas participantes, “estas formações, visíveis sem recurso a escavação, são únicas no mundo, sendo por isso um testemunho fundamental para estudos realizados e teorias formadas acerca do assunto”.
Os investigadores, provenientes dos mais diversos países como Rússia, Austrália, China, EUA, República Checa, Reino Unido, Espanha, Dinamarca e França, estudarão formações geológicas existentes no território de Valongo, mais propriamente na Serra de Santa Justa e Pias.

Os vestígios do período Ordovícico – durante o qual ocorreu o apogeu das trilobites –, existentes na Serra de Santa Justa e Pias, têm suscitado o interesse dos especialistas nacionais e internacionais.

Em 1994, a Câmara Municipal de Valongo, em colaboração com o Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto decidiu arrancar como projecto do Parque Paleozóico de Valongo, dedicado à importância do património geológico existente na Serra de Santa Justa.
 Fonte: Alunas Susana e Cátia com auxilio do saite http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=52576&op=all


Fim do oceano Atlântico já começou

Estudo foi liderado por investigador português


Daqui por 50 a cem milhões de anos, o oceano Atlântico deverá desaparecer. No entanto, tal como todos os fenómenos geológicos, este também demorará a acontecer. O estudo tem participação russa e é liderado pelo geólogo português Fernando Marques, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Se olharmos para a posição dos continentes não parece sugerir nada que se assemelhe ao desaparecimento dessa massa de água salgada. A novidade do estudo consiste na análise matemática de dados sobre a espessura da placa em várias regiões do Atlântico, tanto do norte como do sul.
Fig - processo será lento e gradual
Os resultados sugerem que a região mais provável para o início do surgimento dessa zona de subducção – é uma área de convergência de placas tectónicas, onde uma das placas desliza para debaixo da outra – é o Sudeste do Brasil. Segundo os investigadores, “existem sinais de que já aconteceu, mas faltam medidas, e tem alguns dados que poderiam ser interpretados como início de afundamento”. Entretanto, o estudo já foi submetido a um periódico científico de alto impacto.

O grande evento geológico sofrerá um processo muito lento, que demora milhões de anos. Afinal, desde a última grande deriva continental, iniciada há 250 milhões de anos, a América do Sul e a África já se têm afastado e o processo segue em andamento.

Com a abertura crescente do Atlântico, a chamada placa Sul-Americana tenderá a ficar mais esticada, mais fria e, por consequência, mais pesada. Ao peso, acresce o fluxo de material que vem do continente e é levado pelos rios até o mar.

A fragilização da placa somada ao peso adicional fará com que ela afunde e comece a deslizar por baixo da placa Africana. E, assim, aparece uma nova zona de subducção.


Fonte: Alunas Susana e Cátia com auxilio do saite http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=52576&op=all

Magnitude sete ameaça Grande Lisboa

Geólogo identifica falhas sísmicas “provavelmente activas”


Fig.- As falhas assinaladas a tracejado indicam falhas prováveis
Existem três grandes falhas sísmicas que afectam a região da grande Lisboa e que são muito provavelmente activas: a Falha de Vila Franca de Xira, a Falha do Pinhal Novo e a Falha de Samora Correia – Alcochete. Esta é a principal conclusão de um recente estudo realizado por o geólogo Carlos Cancela Pinto, investigador da Unidade de Recursos Minerais e Geofísica do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG).
O geólogo revelou que foi calculado o sismo máximo expectável para cada uma das falhas e chegou-se à conclusão que a primeira poderá gerar um sismo de magnitude 7.06, a segunda de 6.42 e a terceira 6.52. A descoberta permitiu identificar as falhas geológicas capazes de gerar sismos e destruição e perda de vidas na região da grande Lisboa.

Do ponto de vista económico, político e de ordenamento, o cientista considera necessária uma maior atenção e compreensão destes eventos de forma a prevenir os efeitos de uma catástrofe natural como é um sismo.

Para além disso, do ponto de vista científico, este trabalho poderá abrir portas para novos projectos científicos que corroborem (ou não) as falhas identificadas e que melhorem a compreensão da Bacia Terciária do Vale Inferior do Tejo.

Fonte: Alunas Susana e Cátia com auxilio do saite http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=52576&op=all