sexta-feira, 18 de maio de 2012

Cientistas criam robô controlado pela mente para paraplégicos


Um professor de uma universidade suíça apresentou um robô que pode ser controlado pelas ondas cerebrais de uma pessoa paraplégica usando um boné equipado com eléctrodos.
Fig. -O projeto de Millan em Lausanne, chamado Robotino, permite que ele descanse a mente e desempenhe tarefas secundárias como ler enquanto usa o robô
Um homem paralisado, em tratamento em um hospital na cidade de Sion participou de uma demonstração do equipamento, enviando um comando mental para um computador em seu quarto, que o transmitiu para outro computador, que finalmente moveu um pequeno robô a 60 km de distância, em Lausanne.

Mas a tecnologia temos seus limites, acrescentou o cientista. Os sinais cerebrais podem ficar confusos se muitas pessoas ficarem em volta da cadeira de rodas, por exemplo.
Além de dar mobilidade aos paraplégicos, equipamentos neuroprotéticos poderiam ser usados para ajudar pacientes a recuperar os sentidos, explicaram os cientistas.
A professora Stephanie Lacour e sua equipe desenvolvem uma "pele elétrica" para amputados, que consiste em uma luva equipada com sensores minúsculos que enviariam informação diretamente para o sistema nervoso do usuário.
Os cientistas dizem que esperam criar próteses que sejam tão móveis e sensíveis quanto a mão.
"A meta é que após um ano de treinamento com um ajudante robótico, o paciente consiga caminhar sem o robô. Os eletrodos ficam implantados por toda a vida", disse o professor Gregoire Courtine.
Ele afirmou que está desenvolvendo testes clínicos e que espera conduzi-los no hospital universitário de Zurique no prazo de um ano.
O sistema foi desenvolvido por José Millan, professor da Escola Politécnica Federal de Lausanne, especializada em interfaces não invasivas entre cérebro e máquina. A mesma tecnologia pode ser usada para mover uma cadeira de rodas, afirmou Millan. "Assim que o movimento começa, o cérebro pode relaxar. De outra forma, a pessoa ficaria exausta rapidamente", explicou.

Reflexão: É preciso trabalhar na habilitação dos paraplégicos para  que estes possam voltar a andar com eletrodos implantados na coluna. Para as pessoas que têm facilidade em mobilizarem-se pode parecer pouco mas há quem faça tudo para ver pequenos resultados, ficando assim com grandes esperanças para um futuro um pouco melhor.

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