quarta-feira, 21 de março de 2012

NASA releva evolução da Lua

Fig - Lua

Ao longo do tempo está a ocorrer uma  evolução da lua ao longo de 4 mil e 500 milhões de anos.  No início, o satélite natural da terra era apenas uma bola de magma que resultou de uma colisão entre a terra e um corpo celeste do tamanho de marte.

A superfície da lua forma-se com o arrefecimento da matéria em fusão. Durante a evolução deste satélite natural há várias colisões e explosões que resultam naquilo que hoje é visível ao olho humano.

sexta-feira, 16 de março de 2012

O destino dos Neandertais

Reflexão:

As condições a que se encontra o Planeta Terra são, ou não, favoráveis à vida. O Ser Humano, pela sobrevivência, vai em busca de o seu alimento. Os Neandertais não fogem à regra da lei da sobrevivência percorrendo o caminho de todos os Seres Humanos, pensando até que se tenham cruzado entre si.

Os cientistas tentavam perceber o porquê de uma das espécies de Seres Humanos Neandertais ter desaparecido e a outra não. Com as pesquisas dos cientistas, eles encontraram bastantes ossos de Neandertais, o que lhes despertou a atenção. António Rosas, um investigador responsável estudou esses ossos e concluiu que tinham marcas de terem sido partidos e fragmentados de uma forma violenta, fazendo o uso de ferramentas líticas, o que lhe levou a concluir que foram feitas por humanos.

Esses ossos tinham condições excelentes para serem fossilizados porque tiveram um enterramento rápido ao abrigo dos agentes atmosféricos e da dispersão causada pela ação de predadores necrófilos (ex. Abutres).

O menino do Lapedo apoia esta teoria uma vez que é uma espécie Neandertal, um menino de quatro anos       leva-nos a supor que o menino do lapedo poderia ter cruzado com uma espécie de Seres Humanos atual.

Menino do Lapedo foi a denominação dada ao fóssil de uma criança encontrado em 1998 no Abrigo do Lagar Velho do Vale do Lapedo, na cidade portuguesa de Leiria. É um menino de quatro anos, de  espécie Neandertal com aproximadamente 24 milhões de anos. O que nos leva a supor que o menino do lapedo poderia ter cruzado com uma espécie de Seres Humanos atual é o fato de, o Neandertais terem dado como extintos à cerca de 30 milhões de anos e o Menino do Lapedo ser mais recente.

domingo, 11 de março de 2012

Reação em cadeia - O mundo sem petroleo

Na aula de Geologia visualizamos um filme realizado pela Nacional Geographic Channel chamado "Reação em cadeia - O mundo sem petroleo".

Fig 1 - capa do filme "Reação em cadeia - O mundo sem petroleo".
Reflexão:

 
O petróleo é um dos combustíveis mais poderosos e versáteis do nosso planeta e o homem está dependente deste combustível à cerca de 150 anos. Uma das provas deste facto, é que já consumimos tanto como  ainda temos para gastar. Desde que tivemos contacto com esta riqueza, já consumimos um trilião de barris de petroleo.


O consumo excessivo de petróleo levou à sua escassez e por conseguinte as consequências serão bem visíveis, como: a falta de alimentos, as mortes por falta de meios nos hospitais e nos transportes.
Uma das soluções que a população teve foi passar para um meio rural, onde cultivavam os próprios alimentos, uma alternativa à sobrevivência que resultou em pleno.


A energia passou a ser fornecida apartir de plantas energéticas como a combustão de carvão.


Sem acesso fácil a novas fontes de petróleo, as pessoas serão obrigadas a repensar, reutilizar e reconstruir aquilo que têm.


Se o petróleo acabasse de vez no nosso planeta, milhares de milhões de toneladas quadradas de elementos poluentes tóxicos seriam libertados da atmosfera sobre os Estados Unidos ao fim de um ano.


As algas podem ser processadas e transformadas em combustível, produzindo sete mil vezes mais energia por quilómetro quadrado que outro bio-combustível. Este combustível é altamente renovável e quase não precisa de fertilizante.
Foi bastante interessante ver o desenrolar dos gastos do petróleo, bem como todos os possíveis recursos que temos para substituir esta riqueza natural.

Fonte:Susana e Cátia

sexta-feira, 9 de março de 2012

"A Árvore Genealógica da Humanidade"

Fig- documentário "A Árvore Genealógica da Humanidade"
Um filme que nos foi proposto ver na aula de Geologia e que nos fez perceber a longa viagem que a raça humana traçou para assim conseguir chegar ao estado em que hoje se encontra.

Reflexão:
Os cientistas da National Geographic traçam a viagem humana através do tempo, desde as origens no coração de África até aos confins do mundo. Ciência de vanguarda em conjunto com um elenco de Nova-Iorquinos, cada um com uma história genética única, ajudam a pintar o retrato destas espantosas viagens. A Árvore Geneológica Da Humanidade permite identificarmos os mais variados ramos familiares e as nossas origens de – quem somos e de onde viemos e força-nos a mudar a forma como pensamos não só acerca da nossa relação com os nossos vizinhos, como acerca de nós mesmos. Um do exemplo muito caricato do filme , foi um Muçulmano que, após fazer o teste proposto, descobriu que era descendente Judaico. Tanto este Muçulmano como
muitos moradores do Queens se surpreendem ao saber que sua etnia aparente não reflete necessariamente suas raízes ancestrais e que quando seus antepassados povoaram o mundo, eles se adptaram a climas diferentes e mutáveis, o que resultou em variações físicas que progrediram de forma contínua conforme iam migrando pelo mundo. Assim, podemos prever o ser humano tem um desenvolvimento fantástico e que, no fundo, surgimos todos da mesma pessoa (os homens do Adão da Ciência e as mulheres da Eva da Ciência). Abre-se, assim, um livro de história genética que demonstra que todos os seres humanos descendem de um mesmo grupo de antepassados africanos que, a partir de 60 mil anos atrás, foi tomando diversos rumos – possivelmente por conta de mudanças climáticas e em busca de alimento.
O documentário tem como objetivo registrar novos dados sobre a história migratória da raça humana e responder a perguntas antigas sobre a diversidade genética da humanidade.

Deixou-nos uma bela mensagem: apesar de aparentemente sermos todos diferentes, a raça humana é tudo “farinha do mesmo saco”.

Fonte: Susana e Cátia

quinta-feira, 8 de março de 2012

Atmosfera de uma super-Terra é analisada pela primeira vez


Fig - A atmosfera do exoplaneta é composta essencialmente por água,
 ou sob a forma de vapor ou na forma de nuvens espessas ou névoas,
um verdadeiro "exoplaneta água".
O telescópio espacial Hubble descobriu uma nova classe de planetas extrassolares.

A atmosfera de um exoplaneta do tipo super-Terra foi analisada pela primeira vez por uma equipa internacional de astrônomos utilizando o Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul (ESO).

O planeta, conhecido como GJ 1214b, foi estudado conforme ele transitava à frente da sua estrela hospedeira - em relação à Terra - e uma parte da radiação estelar atravessava a atmosfera do planeta.

A atmosfera do exoplaneta é composta essencialmente por água, ou sob a forma de vapor ou na forma de nuvens espessas ou névoas.

O planeta GJ 1214b foi descoberto em 2009 com o instrumento HARPS, montado no telescópio de 3,6 metros do ESO, e quem tem estado envolvido em várias descobertas recentes da astronomia.

Os resultados iniciais sugeriam que este planeta possuísse uma atmosfera, o que agora foi confirmado e estudado em detalhe por uma equipe internacional de astrônomos, liderada por Jacob Bean, do Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica.
"Esta é a primeira super-Terra que teve sua atmosfera analisada, um marco verdadeiramente notável na caracterização destes mundos," diz Bean.

O GJ 1214b tem um raio cerca de 2,6 vezes maior do que o da Terra e possui cerca de 6,5 vezes mais massa, o que o coloca claramente na classe dos exoplanetas conhecidos como super-Terras.

A sua estrela hospedeira encontra-se a cerca de 40 anos-luz de distância da Terra na constelação de Ofiúco (ou Serpentário). É uma estrela de baixa luminosidade - se a GJ 1214, a estrela, fosse observada à mesma distância de nós que o nosso Sol, ela seria 300 vezes menos brilhante.

A estrela é também pequena, o que quer dizer que o tamanho do planeta é grande quando comparado com o disco estelar, tornando-o relativamente fácil de estudar.
O planeta passa em frente do disco da estrela a cada 38 horas, à medida que a orbita a uma distância de apenas dois milhões de quilômetros: cerca de setenta vezes mais perto do que a órbita da Terra em torno do Sol.

Reflexão: Este é um grande passo rumo à caracterização da atmosfera de um mundo tão distante e podemos também verificar o quanto nos é útil os telescópios e satélites espaciais para descoberta de mistérios que hoje em dia ainda existem na nossa galáxia.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Redemoinho oceânico gigante


Fig - Redemoinhos Agulhas



Qualquer coisa que lembre um desastre natural parece ser péssimo e só trazer danos, mas nem sempre esse é o caso.

Os oceanos da Terra têm tempestades e climas que rivalizam em tamanho e escala com os ciclones tropicais. Mas, em vez de destruição, essas tempestades, mais conhecidas como redemoinhos, são mais propensas a dar vida ao mar, muitas vezes em lugares que seriam de outra forma estéreis.

A imagem acima foi tirada pelo Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS), um satélite terrestre da NASA.

A foto em cor natural mostra um redemoinho ocorrido em 26 de dezembro de 2011, com 150 quilômetros de largura e uma explosão de fitoplâncton (traçada em azul claro), a aproximadamente 800 quilômetros ao sul da África do Sul.
O redemoinho em sentido anti-horário provavelmente começou na Corrente das Agulhas, uma corrente marítima que corre ao longo da costa do sudeste da África e em torno da ponta da África do Sul.

Redemoinhos Agulhas tendem a estar entre os maiores do mundo, transportando água quente e salgada do Oceano Índico para o Atlântico sul.
Alguns redemoinhos, como este, agitam o oceano o suficiente para levantar nutrientes do fundo, fertilizando as águas mais superficiais e provocando florações de minúsculos organismos vegetais.


Reflexão: Aqui está apresentada uma vantagem de castastrofes naturais, que geralmente são vistas como ameaçadoras para a humanidade. Os ciclones são benéficos para, assim, dar vida ao mar.

Fonte: Susana e Cátia com auxilio do saite http://hypescience.com/foto-redemoinho-oceanico-gigante/

sábado, 3 de março de 2012

Um gás raro em águas antigas

Witwatersrand é uma extensão de uma cadeia de montanhas que se elevam a uma altura de entre 1700 a 1800 metros acima do nível do mar, que corre de leste a oeste o território sul-africano, e que segundo novas provas, poderá encerrar as águas mais antigas do mundo, isoladas há milhões de anos.


Fig 1 - a fratura de Witwatersrand
Ficam situadas na região histórica do Transvaal e uma das redes de fracturas contem os ecossistemas de micróbios mais profundos conhecidos sobre a Terra. Estes organismos podem sobreviver sem a luz do sol graças à energia química libertada pelas rochas.
Um estudo publicado na «Chemical Geology», pela Universidade de Toronto, refere a descoberta de um gás raro – o néon – dissolvido na água, que se distingue pela sua assinatura isotópica específica do néon.

Barbara Sherwood Lollar, líder do estudo, explica que a assinatura química não corresponde à das águas oceânicas nem à das águas mais profundas da bacia de Witwatersrand. Em várias regiões, já se constatou que as águas subterrâneas foram misturadas com outras da superfície, acabando por serem invadidas por microrganismos.

As águas mais profundas do isolamento e numerosas interações químicas se foram produzindo entre a água e a rocha, em períodos geológicas muito prolongados. O estudo mostra que uma parte do néon se libertou através de minerais rochosos, que se dissolveram gradualmente no líquido das fendas e que se foi acumulando.

Este fenómeno apenas ocorre quando as águas não têm qualquer contacto com a superfície, durante grandes períodos de tempo.

Reflexão: A descoberta acrescenta outra dimensão a este tema e será bastante útil para qualquer futura descoberta. Qualquer descoberta pode ser importantissima uma vez que a Natureza é um mistério ...

Fonte: Susana e Cátia com auxilio do saite http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=47543&op=all

quinta-feira, 1 de março de 2012

Novo estudo ajuda a prever erupções vulcânicas

As erupções vulcânicas são um dos fenómenos mais imprevisíveis da natureza. No entanto, quase todas têm algo em comum: são precedidas por tremores de terra que ocorrem minutos, dias ou semanas antes do vulcão "acordar".
Embora esta característica continue a ser um enigma para os especialistas que estudam os sinais que estes gigantes da natureza emitem antes de uma erupção explosiva, um grupo de investigadores das universidades de Yale (EUA) e British Columbia (Canadá) obtiveram algumas pistas sobre este fenómeno através de um modelo matemático que explica esses tremores.
Fig 1- O "magma wagging" é o responsável pelos tremores
Antes do vulcão começar a expelir lava e cinzas na atmosfera, capazes de alcançar longas distâncias, há um leve tremor susceptível de ser detectado e medido pelos vulcanólogos. Trata-se de um dos principais alertas de que a erupção pode estar iminente.

Os investigadores calcularam que os terramotos que ocorrem em quase todos os vulcões mantêm-se numa faixa de frequência baixa, que varia entre 0,5 e dois hertz. Pouco antes e durante a erupção, esta frequência atinge o seu pico mais alto, podendo ascender ao sete hertz.

David Bercovici, professor de Geologia e Geofísica da Universidade de Yale e co-autor deste estudo, explicou que este tremor é ainda um mistério, sobretudo porque a frequência é muito semelhante em todas as erupções.
"Tanto se produzem no Alasca, nas Caraíbas, na Nova Zelândia ou na América Central", disse. O investigador referiu ainda que "o facto ser tão universal é muito estranho, visto que os vulcões são muito diferentes, tanto em dimensões como em comportamentos. É como se cinco instrumentos de sopro diferentes emitissem a mesma música".

O modelo matemático formulado sugere que a semelhança entre tremores pode ser explicado por aquilo que denominaram de "magma wagging". Trata-se da vibração que ocorre quando o magma entra em contacto com o gás circundante. Os factores que controlam essa oscilação quase não variam entre os vulcões, o que explicaria, de acordo com o estudo, a semelhança de tremores em regiões distintas do planeta.


Reflexão: Estes novos estudos e posiveis futuras descobertas podem ajudar a prever, no futuro, erupções fortes e a salvar vidas, visto que se poderiam evacuar os habitantes dos locais mais ameaçados e ajudar a que este fenomeno não aterrorizasse as pessoas.

Fonte: Susana e Cátia com auxilio do saite http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=47634&op=all